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Quais as diferenças entre SEO e mídia paga?

Você com certeza já deve ter ouvido aquela frase “quem não é visto, não é lembrado”. E quando falamos de resultados no Google, esse é um termo que faz ainda mais sentido. Afinal, para conquistar o clique do usuário, você precisa aparecer para ele.

E existem várias formas de fazer isso. Aqui vamos falar de duas delas e as suas diferenças: anúncios pagos (mídia paga) e SEO. 👇

O que é mídia paga?

Como o próprio nome diz, as mídias pagas são anúncios que aparecem para o usuário antes dos primeiros resultados orgânicos de busca ou dentro de um site. Funciona assim: você compra determinadas palavras-chave para as quais deseja aparecer e pode segmentar de acordo com o público-alvo do seu negócio. 

Quanto maior for o investimento, mais impulsionamento o seu anúncio terá. E ele pode levar o usuário para vários tipos de conteúdos: um texto de blog, a home de um site, um produto específico, um vídeo, entre outros. Além disso, o anúncio também pode ser em diferentes formatos, como um banner, uma imagem, um texto ou um link.

Investir em mídia paga geralmente traz resultados rápidos e proporcionais ao valor que foi pago. Também é possível mensurar e avaliar os resultados dos anúncios, ajustá-los e mudá-los conforme a necessidade. 

Os principais canais para investir em mídia paga são, Facebook ADS, Google ADS e patrocínio no Instagram. 

O que é SEO?

SEO (Search Engine Optimization) é bem diferente de mídia. Basicamente, é um combinado de estratégias que não necessitam de investimentos em anúncios e que podem fazer com que o seu site apareça entre os principais resultados nos buscadores de forma natural, baseado na sua relevância para este resultado. 🔍

Essas estratégias avaliam aspectos relacionados à tecnologia do site, conteúdo e reputação. A partir de ajustes feitos nesses três pilares, é possível que uma página consiga ranquear organicamente para determinadas palavras-chave, ou seja, sem esforço de mídia paga envolvido.

Neste caso, o investimento aqui será em um profissional, uma agência ou consultoria que possua um bom conhecimento técnico dessas estratégias para apontar quais ajustes precisam ser feitos para atingir bons resultados nas ferramentas de buscas.

Além disso, quando falamos de SEO, essas métricas mudam constantemente, por isso a importância de alguém responsável por isso: manter-se atualizado é fundamental para conseguir atingir bons resultados. 

Quais as principais diferenças entre SEO e mídia paga?

Agora que já entendemos o que é cada um e como funcionam, vamos falar sobre as suas principais diferenças.

É bem importante destacar que, mesmo tendo as suas diferenças, é bem comum (e a gente inclusive sugere isso) que as marcas invistam em ambas estratégias (apesar de algumas empresas ainda não compreenderem a importância de SEO para um negócio online). 💡

  • Resultados sustentáveis: essa é uma das grandes diferenças entre as duas estratégias. Quando uma marca investe em mídia paga, no momento em que ela parar, o anúncio some. Alguns motivos para a empresa perder a sua presença paga nos buscadores podem ser: a redução ou o corte de verbas e mudanças nos algoritmos, impactando no posicionamento ou no valor dos anúncios. Enquanto SEO traz resultados sustentáveis e que precisam “apenas” de ajustes e otimizações ao longo do tempo, conforme as métricas forem sofrendo atualizações.
  • Investimento em dobro: quando é feito o investimento num anúncio, precisa ter um profissional que faça isso ou uma agência responsável,  além do valor para pagar pelo impulsionamento. É por isso que alguns profissionais “brincam” que em ADS você “paga duas vezes”: profissional + anúncio. Já em SEO, se a empresa não tem alguém internamente que faça isso, pode contratar uma agência ou consultoria que cuide dessa parte, precisando investir somente no profissional, neste caso.
  • Relevância: os usuários mais maduros já conseguem identificar quando um resultado é pago ou não (geralmente aparece a palavra ‘anúncio’ ao lado do link). Por isso, compreende que aquela marca só está aparecendo para ele porque está pagando. Já nos resultados orgânicos, o usuário não sabe como os links são escolhidos para aparecer entre os primeiros, mas ele percebe a relevância dos resultados para a sua busca. Ou seja, subentende-se que são marcas fortes, com credibilidade e autoridade no assunto, serviço ou produto buscado.

Devo usar mídia paga ou SEO para o meu negócio?

A resposta para essa pergunta não é óbvia, afinal vários fatores devem ser levados em consideração para adotar uma estratégia de Marketing Digital, como público-alvo, nicho, concorrentes, entre outras. 

Porém, é bem normal que as marcas usem as duas estratégias casadas, investindo em anúncios ao mesmo tempo que se preocupam com SEO.

Por exemplo: se uma marca precisa de resultados imediatos, a mídia paga pode trazer isso de maneira mais assertiva.

Já se a empresa está em um momento que busca reduzir custo de aquisição de clientes (CAC) ou otimizar os seus resultados a longo prazo, é preciso investir em SEO.

O ideal é usar essas duas estratégias para potencializar o atingimento dos objetivos ao longo do tempo. 

Existem alguns casos bem específicos que necessitam de uma atenção, como empresas que concorrem com instituições do setor público, por exemplo. Isso porque o Google tende a dar mais credibilidade para links com domínios como org ou gov, trazendo uma autoridade que será muito difícil de superar. 

Um exemplo: 

Um despachante ou uma empresa regularizadora de débitos que deseja se posicionar para a palavra-chave IPVA é mais difícil que consiga superar o site da Secretaria da Fazenda, que é o responsável pelo IPVA.

Nesse caso, investir em anúncios fará com que o seu conteúdo apareça antes desses links, podendo ser uma boa estratégia para se destacar de um concorrente público imediatamente, enquanto constrói seu conteúdo e reputação para conquistar o resultado orgânico (SEO) também.

Além disso, como falamos acima, ter ambas estratégias em pauta evita que, caso ocorra alguma mudança nasplataformas de anúncios ou até mesmo a empresa passe por alguma dificuldade financeira e precise congelar os gastos com anúncios, o orgânico estará lá para suportar boa parte do tráfego.

Ou seja, elas devem se complementar.

Foque na experiência do usuário

Antigamente, basicamente a empresa que pagasse mais em anúncios conseguiria aparecer mais. Porém, hoje em dia isso mudou. Mesmo que uma marca invista bons milhares de reais, o site precisa ser otimizado e a navegação interessante e acessível para o usuário. 

Isso porque o Google está cada vez mais focado em proporcionar uma excelente experiência ao usuário e isso deixa de ser uma preocupação apenas para quem trabalha com SEO.

Mesmo pagando muito bem, a prioridade será mostrar os sites que oferecem uma experiência melhor para o usuário. 

Já em SEO essa é uma preocupação mais “antiga”, mas que ganhou ainda mais força nos últimos meses com as novas atualizações do Google.

Empresas que investem apenas em mídia e não acreditavam na relevância de SEO estão precisando buscar profissionais para otimizar os seus sites e que entendam de performance de carregamento, acessibilidade, entre outros, tema que já estava no radar de SEO há tempos.

Aliás, quando os clientes nos perguntam se as melhorias de SEO impactam nos seus anúncios no Google Ads também, respondemos prontamente que todo o investimento em bons conteúdos e em melhorias na experiência do usuário (UX), tendem a melhorar o índice de qualidade das campanhas de mídia paga, fazendo com que precise investir menos para obter bons posicionamentos nesta mídia.

E aqui na Lume a gente auxilia grandes marcas a manterem os seus sites otimizados e dentro das atualizações do Google. Se você tem dúvidas de como fazer isso ou nem sabe por onde começar, podemos te ajudar nisso. Entre em contato! 😊

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